sexta-feira, 8 de março de 2013

Dia da Mulher em tri... lema

para ilustrar o meu cabelo
Não sei o que fazer com o meu cabelo, ou melhor, com a minha farta cabeleira.... com a minha juba de leão que mais pareço a mãezinha do ursinho puff quando está em nervos com paizinho puff. Um horror! Não posso usar curto porque fico igual aquele senhor do restaurador olex - um branco de carapinha - e para usar comprido o ideal seria ter um cabeleireiro à saída da cama, mas não nasci princesa como a Kate, que padece da mesma desgraça mas com dinheiro suficiente para ter um cabeleireiro real permanente e, aqui, o permamente é lei e, não estou a exagerar! 

Uma das vezes que estive no brasil a primeira coisa que fiz foi comprar shampoos, hidratantes e amaciadores com óleo de Gardénia e Vitamina E para cabelos cacheados. Claro que nada disto resultou como aliás nenhum dos esforços que movi para resolver este problema, para ajudar, que a vida de pobre é um mistério e, desde que estamos entroicados, não há dinheiro para ir ao cabeleireiro, logo a árvore que trago na cabeça está cada vez mais larga. Lembram-se da princesa presa numa torre que é salva pelo belo principe que trepa pelos longos cabelos loiros da princesa, lembram-se? Pois a minha cabeleira é diretamente proporcional ao comprimento só que para os lados. Eu não entro em becos, nunca se sabe. 


Devia haver uma lei para que em dias de humidade poderiamos faltar ao trabalho sem ser descontado o dia, como se tivessemos doentes, que afinal é disso mesmo que se trata, uma doença. Tem que haver um nome para esta doença como "elefantíase" mas no cabelo, é que cada vez tenho mais cabelo, os meus irmãos e, são 7, estão todos a ficar carecas. Eles e elas. E eu cada vez mais cabelo, dizem os especialistas que são os bons genes. E eu digo, os bons genes podiam ter-me dado para ser igual à Charlize Theron, não era preciso isto... esta canseira diária. Já experimetei todo o tipo de escova e pente, já usei toda a estratégia possível como dormir com o cabelo apanhado ou atado com amaciador ou dividi-lo em quatro, atar e rezar... mas, quando acordo de manhã, tudo não passou dum sonho e lá o solto e lá ele se arma como ele gosta: para os lados como um largo cogumelo. 


Acho que a solução passa por arrancar a cabeça. 


Feliz Dia da Mulher para todas as mulheres que sofrem desta desgraça, as outras já são felizes com toda a certeza.

© MBarbosa

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